terça-feira, 28 de setembro de 2010

Estrutura do Projeto Final

·         Criação das máscaras:
Foi iniciada a partir da máscara mortuária e da peça “Tabarin, Guarda de Honra”, onde o personagem Tabarin usa como “persona” uma coruja, Isabela um gato, Capitão Rodomante um macaco e Lucas Joufflu usa a face de um rato como máscara (persona).[

·         Apresentação:
A apresentação será baseada na Commedia dell’Arte, com exceção da moça e do capitão na peça usarem máscaras. Será realizada no pólo mediante o término da confecção das máscaras na oficina.

·         Justificativa:
A máscara da coruja para o personagem Tabarin é baseada no conceito de que a coruja é um animal esperto, inteligente e um tanto sombrio, porém, protetor. Parecido com as características do personagem acima citado.
Também é uma máscara zoomórfica que fica na linha dos outros personagens da peça, como o rato, o gato e macaco, que são animais espertos, esbeltos, com detalhes de cores parecidas entre eles e com personalidades distintas e iguais ao mesmo tempo. Pois possuem hábitos alimentares diferentes mas não diferem na questão da proteção e da inteligência.

·         Objetivo geral e específico:
O objetivo da peça é o entretenimento e o uso das máscaras zoomórficas, aspecto comum à Commedia dell’Arte. Em cima desses dados, iremos apresentar nossos conhecimentos adquiridos durante o curso e assim, mostraremos nosso material de trabalho já concretizado, no caso, as máscaras.

·         Plano de execução:
Pretendemos primeiramente, confeccionar as máscaras. Com a peça já ensaiada, iremos apresentar o teatro completo (máscara, indumentária, cenário). Posteriormente, iremos fotografar e enviar o registro para a plataforma afim de finalizar a atividade.

·         Conclusão:
Enfim, alguns dos nossos passos acima descritos dependem da concretização das máscaras. Retirando isso, 40% da peça em si já está pronta, no caso temos a definição de quem é quem e o que fazer, temos a máscara mortuária que adianta uma parte do trabalho, temos tintas, materiais para o empapelamento, portanto, faltará confeccionar a máscara de cada um dos personagens.


Bibliografia Consultada:
Livros On-Line semana 6 e 7, Teatro, Suporte Cênicos UAB-UnB, 2010.

Paleta de Cores

As cores sempre fizeram parte da nossa vida. Conhecer a história das cores que nos cercam também faz parte do nosso cotidiano. Nesse aspecto podemos entrar nos conceitos sobre paleta de cores. A paleta nada mais é do que um suporte para colocarmos as tintas que iremos usar num trabalho artesanal.
Para a peça “Tabarin, Guarda de Honra” o grupo irá trabalhar em cima das seguintes cores:
Individualmente, respeitando a escolha do grupo, a minha paleta para a máscara de coruja para o personagem Tabarin, será:


Sendo assim, temos o branco, preto, marrom, amarelo e cinza como escolha da paleta em grupo. E individual temos o marrom, branco e amarelo. Lembrando que o marrom será obtido pela mistura das cores preta, branca e amarela, assim como a cinza será obtido pela mistura das cores branca e preta.

Bibliografia Consultada:
Livro On-Line Suporte Cênicos, Teatro, UAB - UnB, 2010.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Máscara Mortuária

No último sábado, dia 18 de Setembro tivemos no polo um encontro para a realização da máscara mortuária. Cada etapa prosseguiu seguramente com o apoio dos alunos que já haviam realizado esses procedimentos ainda no ano de 2009.

A seguir, fotos do processo etapa após etapa:



















No final deixamos o molde secar para daí dois dias desenformarmos. Numa próxima postagem mostro as fotos do resultado. Ok? Abraços!

Desenho e Pesquisa de Máscaras

Peça: Tabarin, Guarda de Honra
Personagens: Lucas Joufflu, Tabarin, Capitão Rodomonte e Isabela.
Animais pesquisados: Rato, Coruja, Macaco e Gato.


A seguir as imagens desse projeto:
Desenho dos personagens Lucas Joufflu e Tabarin
Desenho dos personagens Isabela e Capitão Rodomonte

Trabalharei em cima da máscara criada para Tabarin. Uma máscara zoomórfica inspirada na coruja, um animal inteligente e às vezes sombrio. Como Tabarin é um criado bem esperto, a máscara não podia deixar de ser de um animal tão sábio quanto é a coruja.

A seguir a máscara zoomórfica encaixada no rosto de quem irá atuar com o personagem Tabarin:


Máscara Zoomórfica Coruja para o personagem Tabarin

Detalhe da Máscara Zoomórfica

 


Bibliografia Consultada:
Livros on-line Teatro, Suportes Cênicos, UAB-UnB: “Tabarin, Guarda de Honra”


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Reflexão sobre as várias formas de Máscaras

O mundo animal é altamente expressivo e comunicativo. Um pássaro ao banhar-se numa torneira qualquer relembra a nossa infância em que uma piscininha de fundo de quintal era o que bastava para sermos felizes. No teatro temos como um elemento altamente expressivo a máscara. E a máscara na Commedia dell’Arte é mais expressiva ainda, pois se utilizam da zoomórfica para a representação da maioria dos personagens.
O grupo carioca Moitará tem um trabalho riquíssimo a respeito das máscaras teatrais. Primeiramente eles não ficam presos a um só tipo de máscara como a zoomórfica ou comum. Eles trabalham também em cima do abstrato, do surreal, do inimaginável. Prova disso, são as máscaras larvárias, em que as definições se baseiam em traços inacabados de rostos. Remetendo assim ao primeiro estado dos insetos.
 
Máscaras Larvárias - Grupo Moitará

Um tipo de máscara me chamou a atenção. São as máscaras expressivas. Elas são tão expressivas que às vezes até assustam. A máscara da “Dona Maria dos Bobes” uma personagem criada pelo grupo, relembra essas vizinhas de cortiço, fofoqueiras que vivem enrolando os cabelos em bobes. É engraçada, mas ao mesmo tempo é surreal.

Máscara Expressiva "Maria dos Bobes"
 
Já as máscaras abstratas são baseadas em formas geométricas sem menção a animais ou rostos humanos, permitindo ao ator um aproveitamento melhor do espaço. O que não é o caso das meias-máscaras. Elas são consideradas máscaras falantes que proporcionam ao ator justamente encontrar um tipo-fixo com voz e corpo definido.

Máscaras Expressivas e Meias-Máscaras - Grupo Moitará

Atualmente o grupo vem criando máscaras para os tipos brasileiros se baseando, é claro, na Commedia dell’Arte. Tipos como “Zé di Riba – Tipo do interior do nordeste, jovem, preguiçoso e esperto. Contador de causos que inventa histórias absurdas para sair das enrascadas.” Ou Seu Hilário de Gouveia: “Velho interiorano, patrão conservador e implicante, fanfarrão, galanteador e cantador de seresta.” (trechos tirados do site do grupo Moitará acessado dia 15/09/2010).

Tipos Brasileiros: "Zé di Riba" e "Seo Hilário de Gouveia" - Grupo Moitará

                               


Bibliografia Consultada:
Material de estudo Grupo Moitará:
Site acessado em 15/09/2010
Livros on-line semana 6, Teatro, Suportes Cênicos, UAB-UnB.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Reflexões sobre a linguagem cenográfica


O mundo muitas vezes exige que tenhamos uma visão mais amplificada das coisas, que as vejamos pelo lado, por outro, por cima... E no final, acabamos sabendo demais dessas coisas. Mas no teatro não. O teatro quanto mais nos fornece algo novo, encantador, mais queremos saber sobre ele. E nesse aspecto a cenografia é bem surpreendente.

A cenografia surgiu juntamente com a vontade de se criar um desenho ou uma estrutura palpável que manifestasse a ideia contida no texto e pedida pelo diretor. Dessa forma, adereços e ambientes foram caracterizados de acordo com o tema da montagem.

Não vamos confundir aqui arquitetura com cenografia... Arquitetura é dissertação, cenografia é poesia. O domínio da arte de decorar um espaço no teatro é de responsabilidade dum profissional chamado cenógrafo. E não arquiteto. A poesia brotará das mãos de quem tem os olhos voltados para o teatro.

Sendo assim, o cenógrafo toma conta do espaço. E a cenografia do espetáculo. Se o cenário não for pensado seriamente para um espetáculo, ocorrerá certamente, um choque entre personagens, texto e realidade mostrada.

Nesse aspecto, a cenografia dentro da televisão sofreu muito para se transformar no que é atualmente. No texto de Nelson José Urssi - “A Linguagem Cenográfica” – o que vemos é a preocupação com a cenografia no ramo do teatro e o esquecimento dela em filmes, programas de TV, enfim, no ramo televisivo.

Tal situação era resolvida com anúncios das empresas impressos numa espécie de outdoor e colocados ao fundo como os respectivos cenários. Quanto as novelas, a primeira a ser transmitida a cores foi o “Bem Amado” e o seu cenário não era lá muito proporcional com a realidade – tendia para o lado carnavalesco.

Assim, o cenário das novelas buscam sempre uma linha estereotipada a seguir. Eles também são projetados para que tanto atores quanto técnica e câmeras tenham espaços para trabalhar a cena. Dessa forma, o uso de mais de uma câmera em cima de um ator proporciona ao público outra faceta do cenário e portanto, a sensação de ver vários cenários.

Atualmente, discutir cenografia mudou. Hoje ela incorpora outra fisionomia, está mais séria e ao mesmo tempo moderna. Não chega a ser um fator principal no meio televisivo, mas não deixa de ser fundamental na elaboração dos programas. Desse modo, o equilíbrio mundo real x mundo fictício passa a ser abordado com franqueza sem que haja privilégios em alguns dos lados.

Enfim, o cenário teatral, televisivo, requer cada vez mais profissionais qualificados na área. Pois, como vimos, o público mudou juntamente com o mundo e acompanhar esse ritmo é o que todos queremos. Teatralizar um texto num palco já não é mais tão complexo – ás vezes sim – porém, com as novas tecnologias a disposição, recriar esse universo fantasioso que o teatro nos propícia se torna muito mais fácil.



Bibliografia Consultada:

URSSI, Nelson J. A Linguagem Cenográfica. Dissertação de Mestrado, São Paulo: USP, 2006.

CENOGRAFIA in livro on-line disciplina SC, UAB – UnB, 2010.

Realização de Projetos Culturais

Realizar projetos é algo essencial para o desenvolvimento humano. E quando esse projeto proporciona mais vida ao teatro brasileiro é melhor ainda. Com o Manual de projetos da Votorantin nós temos acesso a infinitas possibilidades de montagem, andamento e principalmente, em arrecadação de incentivos, os chamados patrocínios.



No livro da semana o que vemos são as concepções para se concretizar esse projeto, como os dados para planejar, que envolve os recursos humanos, materiais, detalhamento das ações e prazos.



Com o Manual da Votorantin além das etapas de elaboração de um projeto cultural, como: título, descrição e justificativa, objetivos, metas, metodologia, cronograma, orçamento e mensuração de resultados; conhecemos também o que é necessário para que o projeto se torne sustentável como: o posicionamento, atuação, comunicação, equipe e recursos.



Para a captação desses recursos o projeto pode contar com o investimento do poder público, com o uso de concursos ou editais onde os projetos são inscritos e premiados de acordo com o que o concurso pede. Também há investimentos com a formação de convênios, desde que o projeto seja de quem pertença a uma organização que tenha parcerias com a Secretaria de Cultura, Educação ou Conselho Tutelar. Outra forma além dessas que utilizam do apoio do Governo é a captação vinda das doações de indivíduos.



Enfim, é importante ressaltar a necessidade acima de tudo que o grupo que estiver arrecadando patrocínio crie um projeto cultural bem elaborado para que não restem dúvidas a quem irá proporcionar esse patrocínio (Governo ou indivíduo) de que o projeto é lícito e tem intenções em trazer a arte para a tal demanda requisitada.

E se eu não fosse você?

Eu seria eu... Ou provavelmente seria uma taturana, uma cerejeira ou quem sabe um esqui aquático. Mas o que importa? Ser-ia-ser.



Pois bem, seja lá o que eu for ou fosse, a verdade é uma só: o teatro é para todos!



Esquis, taturanas, cerejeiras, tatupebas, alienígenas, dinossauros, Carlos, Marinas, Soraias, Andrés: o teatro é de vocês!



E meu também!!!



Portanto, vão se ajeitando que aqui tem espaço para todo o mundo!